quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Espanha




A Historia da Espanha é a própria de uma nação européia, que compreende o período entre a pré-história e a época atual, passando pela formação e queda do primeiro Império espanhol. Os primeiros humanos chegaram à Península Ibérica no território da atual Espanha há 35 mil anos.

Durante os milênios seguintes o território foi invadido e colonizado por cotas, fenícios, cartagineses, gregos e pelo ano 200 a. C. a maior parte da Península Ibérica começou a formar parte do Império Romano. Após a queda de Roma, a península foi dominada pelo Reino visigodo, o embrião da atual Espanha.

Tal reino foi estabelecido no século V e se manteve até os começos do século VIII. No ano 711 aconteceu a primeira invasão de muçulmanos, vindos desde o Norte da África, e que em poucos anos dominaram grande parte da Península Ibérica.

Durante os 750 anos seguintes, se estabeleceram pequenos reinos independentes, chamados ‘‘Taifas’‘, ainda que a área total de controle muçulmano se conhecia com o nome de Al-Andalus. Enquanto o resto da Europa permanecia na Idade das Trevas, Al-Andalus florescia cultural, científica e artisticamente. As contínuas disputas entre muçulmanos e cristãos tiveram como conseqüência a Reconquista, começando no século VIII com a resistência cristã no norte da Espanha e através dos seguintes séculos com o avanço dos reinos cristãos ao o sul, culminando com a conquista de Granada e com a expulsão dos últimos mouros em 1492. Durante este período os reinos e principados cristãos se desenvolveram notavelmente, incluídos os mais importantes, o Reino de Castela e o Reino de Aragão. A união destes dois reinos através do casamento em 1469 da Rainha Isabel I de Castela e o Rei Fernando II de Aragão levou à criação do Reino da Espanha.



O ano 1492 é também lembrado como o ano em que os reis católicos enviaram o explorador Cristóvão Colombo através do oceano Atlântico em busca de uma nova rota comercial com a Ásia. A chegada de Colombo ao Novo Mundo e o posterior desenvolvimento do Império espanhol levaram a Espanha a uma era dourada. Durante os seguintes séculos, a Espanha como uma potência colonial se alçou como a mais importante nação européia no cenário mundial, assim como ator principal nos assuntos europeus. A literatura e as belas artes na Espanha floresceram de maneira muito significativa durante este período, conhecido pela expulsão dos judeus e dos muçulmanos e pelo estabelecimento da Inquisição.

Durante os seguintes trezentos anos, o império colonial espanhol cobriu a maior parte de América do Sul, grandes porções de América do Norte, as Filipinas na Ásia, assim como porções de costa na África, convertendo-se em um dos maiores impérios da historia. Financiado sobremaneira pelas riquezas obtidas em suas colônias, a Espanha entrou em guerras e intrigas na Europa continental, incluindo, por exemplo, a obtenção e perda de posses nos atuais Países Baixos e Itália, e mantendo guerras com Inglaterra (incluindo o famoso fracasso da conhecida como Armada Invencível) e França. Com a morte de Carlos II a dinastia de Habsburgo se extinguiu para deixar lugar aos Borbões, após a Guerra de Sucessão. Como conseqüência desta guerra a Espanha perdeu sua preponderância militar e após sucessivas bancarrotas o país foi reduzindo paulatinamente seu poder convertendo-se, no final do século XVIII, em uma potência menor.



O século XIX foi testemunha de grandes mudanças na Europa, acompanhadas pela Espanha. Na primeira parte desse século, a Espanha sofreu a independência da maioria de suas colônias no Novo Mundo. O século também esteve marcado pelas intervenções estrangeiras e os conflitos internos. Napoleão chegou a colocar seu irmão José Bonaparte no governo da Espanha. Após a expulsão dos franceses, a Espanha entrou em um extenso período de instabilidade: se sucederam continuas lutas entre liberais, republicanos e partidários do Antigo Regime.



A chegada da Revolução Industrial nas últimas décadas do século, levou algo de riqueza a uma classe média que se ampliava em alguns centros principais, porém a Guerra Hispano-Americana, em 1898 levou à perda de quase todas as colônias restantes, restando apenas os territórios na África.

A pesar de um nível de vida crescente e uma integração maior com o resto de Europa, no primeiro terço do século XX, seguiu a instabilidade política. Espanha permaneceu neutral durante a Primeira guerra mundial. Em 1936 Espanha se submergiu em uma terrível guerra civil. A guerra deu lugar a uma ditadura fascista, conduzida por Francisco Franco que controlou o país com mão de ferro até 1975.



A Espanha foi oficialmente neutral durante a Segunda Guerra Mundial; as décadas seguintes à guerra foram relativamente estáveis a pesar da tremenda pobreza e destruição, e ainda que durante as décadas dos 60 e os 70 o país experimentou um crescimento econômico assombroso permaneceu culturalmente e politicamente reprimido. Após a morte de Franco em 1975, a quem sucedeu o Rei Juan Carlos I, e a aprovação da Constituição de 1978, no transcurso do que historicamente se é conhecido como a Transição, foi realizada uma transformação sem precedentes do país.

Essa transformação levou a Espanha a ser atualmente uma democracia consolidada e uma das maiores potencias econômicas do mundo (a pesar de graves problemas como podem ser o terrorismo do ETA e a crescente pressão da imigração). Nesta época, além disso, a Espanha entrou na Comunidade Econômica Européia e organizou a Copa do Mundo de Futebol. Em 1992 foram celebrados os Jogos Olímpicos em Barcelona e a Exposição Universal em Sevilha, ao mesmo tempo em que se celebrava o 5º Centenário do Descobrimento da América por Cristóvão Colombo.

Em 2002 foi adotado o Euro como moeda oficial. Em 2004, nas vésperas das eleições, ocorreram os Atentados de Madri. Nestes atentados, bombas colocadas pela Al-Qaeda em vários trens da cidade e região de Madri vitimaram 192 pessoas e deixaram centenas de feridos. [3] Em conseqüência deste acontecimento, o PSOE venceu as eleições, governando o país desde então. [4] Em 2005 a Espanha permitiu aos homossexuais o casamento civil e o direito de adoção. Em 2008 aconteceu em Saragoça mais uma Exposição Universal, cujo tema foi a Água.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

EUA



Os atuais Estados Unidos da América nasceram da união de Treze Colônias britânicas

estabelecidas na costa atlântica da América do Norte a partir do século XVII.

Em 1776, uma revolta foi organizada pela classe dirigente dos colonos e seguiu-se

a Revolução Americana de 1776, que foi uma guerra de independência contra a

autoridade do rei do Reino Unido. Em 1789, o país adotou uma constituição e assumiu

a forma de uma República Federal, concedendo grande autonomia aos Estados federados.

Desde o reconhecimento da sua independência pelo Reino Unido em 1783, e até meados

do século XX, novos territórios e Estados foram sendo incorporados, ampliando as

fronteiras do país até ao Oceano Pacífico.



A ocupação do território onde hoje estão os Estados Unidos, começa com a migração

de humanos da Ásia, através do Estreito de Bering, num período indeterminado

(estimativas variam de dez a quarenta mil anos atrás).

Durante o século XVI e século XVII, exploradores espanhóis exploraram e

colonizaram esparsamente as regiões que constituem hoje o sul da Flórida e da região

sul dos Estados Unidos. O primeiro assentamento inglês bem-sucedido foi Jamestown,

localizado no atual Estado de Virgínia, fundado em 1607. Durante as duas décadas

seguintes, vários assentamentos neerlandeses foram fundados no que atualmente

constitui o Estado de Nova Iorque, incluindo a vila de Nova Amsterdam, que é

atualmente Cidade de Nova Iorque, bem como a extensiva colonização inglesa da costa

leste dos Estados Unidos, tendo expulso os neerlandeses da região por volta da

década de 1670.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

José Ramos-Horta



José Manuel Ramos-Horta(Díli, 26 de Dezembro de 1949) é um político e jurista

timorense, actual presidente de seu país, tendo assumido o cargo em 20 de Maio de

2007, após disrupções civis originárias em problemas étnicos. Foi previamente o

Ministro de Negócios Estrangeiros de Timor-Leste desde a independência em 2002.

Antes disto foi o porta-voz da resistência timorense no exílio durante a ocupação

indonésia entre 1975 e 1999.

Nascido de mãe timorense e pai português (exilado em Timor), foi educado numa

missão católica em Soibada. Devido à actividade política pró-independência, esteve

exilado por um ano (1970-1971) durante a época colonial em Moçambique.

Considerado como moderado, ocupa o cargo de Ministro das Relações Exteriores no

governo autoproclamado em 28 de Novembro de 1975, apenas com 25 anos de idade.

Deixou Timor-Leste apenas três dias antes da invasão indonésia, em viagem até Nova

Iorque para apresentar às Nações Unidas o caso timorense. Aí expõe a violência

perpretada pela Indonésia na ocupação do território, tornando-se o representante

permanente da Fretilin na ONU nos anos seguintes.


Em Dezembro de 1996, José Ramos-Horta partilha o Prémio Nobel da Paz com o

compatriota bispo Carlos Filipe Ximenes Belo. O Comité Nobel laureou-os pelo

contínuo esforço para terminar com a opressão vigente em Timor-Leste, esperando que

o prémio despolete o encontro de uma solução diplomática para o conflito em Timor-

Leste com base no direito dos povos à autodeterminação.



José Ramos Horta estudou Direito Internacional na Academia de Direito

Internacional da Haia, nos Países Baixos (1983) e na Universidade de Antioch

(Estados Unidos) onde completou o mestrado em Estudos da Paz (1984), bem como uma

série de outros cursos de pós-graduação sobre a temática do Direito Internacional e

da Paz. Em Outubro de 2000 foi investido, juntamente com D. Ximenes Belo e Xanana

Gusmão, como doutor «Honoris causa» pela Universidade do Porto (por proposta da

respectiva Faculdade de Letras).

Em 2003, José Ramos Horta apoiou a invasão do Iraque pelas tropas anglo-norte-

americanas, criticando o regime ditatorial de Saddam Hussein e a Al Qaeda, lembrando

que Osama bin Laden tinha justificado o ataque terrorista de Bali entre outros

argumentos com o facto de Timor-Leste ter sido supostamente vítima de ataques contra

o Islão pelos países ocidentais (a Indonésia tem a maior população islâmica no

mundo).

No fim de Junho de 2006, renunciou ao cargo de Ministro de Negócios Estrangeiros

e da Defesa ao saber que o questionado primeiro-ministro Mari Alkatiri permaneceria

no cargo.

Após a crise que culminou na renúncia de Alkatiri, assumiu em 8 de Julho de 2006 o

cargo de primeiro-ministro, junto com Estanislau da Silva como vice-primeiro-

ministro e Rui Araújo como segundo vice-primeiro-ministro.

José Ramos-Horta era apontado pela imprensa portuguesa como um dos sucessores de

Kofi Annan no cargo de secretário-geral da ONU. Ramos-Horta não confirmou o seu

interesse no cargo, mas também não excluiu a hipótese.

Na segunda volta das eleições de 9 de Maio de 2007, Ramos-Horta foi eleito

Presidente da República de Timor-Leste, em disputa com Francisco Guterres Lu Olo,

sucedendo a Xanana Gusmão no cargo.